O governo Biden está considerando impor novas restrições ao acesso da China a chips de memória de IA e ao equipamento usado para fabricá-los.
Essa medida, esperada para o início deste mês, tem como objetivo limitar o acesso das empresas chinesas a componentes críticos de IA, o que poderia alterar significativamente o cenário global de semicondutores e intensificar a rivalidade entre as nações.
Planos dos EUA para restringir o acesso da China a chips de IA
De acordo com um relatório da Bloomberg, as restrições propostas foram projetadas para impedir que a Micron Technology, a SK Hynix e a Samsung Electronics forneçam chips de memória de alta largura de banda (HBM) às empresas chinesas. Dado o domínio dessas empresas no mercado global de HBM, espera-se que essa medida tenha implicações significativas.
A medida visaria especificamente o HBM2 e outros chips avançados, como o HBM3 e o HBM3E, que são os chips de memória de IA mais avançados atualmente em produção.
Além disso, as restrições se estenderiam às ferramentas necessárias para fabricar esses chips. Enquanto isso, espera-se que a Micron Technology, com sede em Boise, Idaho, não seja afetada por essas possíveis restrições.
A empresa parou de vender seus produtos HBM para a China em 2023, depois que Pequim proibiu seus chips de memória em infraestruturas críticas.
Embora o mecanismo exato para restringir as empresas sul-coreanas ainda não esteja claro, uma possibilidade é o uso da regra de produtos estrangeiros diretos (FDPR). A FDPR permite que Washington controle produtos fabricados no exterior que incorporem qualquer forma de tecnologia americana, incluindo software e equipamentos.